Sapindaceae

Allophylus melanophloeus Radlk.

Como citar:

Eduardo Fernandez; Patricia da Rosa. 2018. Allophylus melanophloeus (Sapindaceae). Lista Vermelha da Flora Brasileira: Centro Nacional de Conservação da Flora/ Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro.

DD

EOO:

0,00 Km2

AOO:

8,00 Km2

Endêmica do Brasil:

Sim

Detalhes:

Espécie endêmica do Brasil (Flora do Brasil 2020 em construção, 2018), com ocorrência nos estados: RIO DE JANEIRO, município do Rio de Janeiro (Ule 2377); SÃO PAULO (Burchell 4651). Segundo (Coelho 2014) a espécie é indicada para Minas Gerais e Espírito Santo, porém recomendou-se que fossem validados apenas os registros do material tipo, pois a espécie ainda carece de estudos para uma melhor delimitação morfológica e consequentemente geográfica (Coelho comm. pess. 12/2018).

Avaliação de risco:

Ano de avaliação: 2018
Avaliador: Eduardo Fernandez
Revisor: Patricia da Rosa
Categoria: DD
Justificativa:

Árvore de até 7 m, endêmica do Brasil (Coelho, 2018). Popularmente conhecida como cucum, fruta-de-faraó, fruta-do-pombo, pé-de-galinha, três-folhas-do-mato, entre outros, foi coletada em Floresta Ciliar e/ou de Galeria e Floresta Ombrófila associadas a Mata Atlântica nos estados do Rio de Janeiro e São Paulo. Segundo (Coelho 2014) a espécie tem indicação de ocorrência também para Minas Gerais e Espírito Santo, porém considerou-se válido apenas os registros do material-tipo, pois a espécie ainda carece de estudos para uma melhor delimitação morfológica e consequentemente geográfica. Diante da carência de dados geral, portanto, a espécie foi considerada como Dados Insuficientes (DD) neste momento, uma vez que o conjunto de informações disponíveis não possibilitou a condução de avaliação de risco de extinção. Novos estudos buscando encontrar a espécie em outras localidades na região próxima a sua área de ocorrência fazem-se necessários para melhorar o conhecimento taxonômico e sobre sua distribuição e assim possibilitar uma robusta avaliação de seu risco de extinção.

Último avistamento: 1981
Possivelmente extinta? Não
Severamente fragmentada? Desconhecido

Perfil da espécie:

Obra princeps:

Descrita em: Fl. Bras. 13 (3): 478. 1900. Popularmente conhecida como cucum, fruta-de-paraó, fruta-do-pombo, pé-de galinha, três-folhas-do-mato nos estados brasileiros do Rio de Janeiro e São Paulo (Coelho 2014).

Valor econômico:

Potencial valor econômico: Desconhecido
Detalhes: Não é conhecido o valor econômico da espécie.

População:

Detalhes: Não existem dados sobre a população.

Ecologia:

Substrato: terrestrial
Forma de vida: tree
Fenologia: perenifolia
Longevidade: perennial
Biomas: Mata Atlântica
Vegetação: Floresta Ciliar e/ou de Galeria, Floresta Ombrófila (Floresta Pluvial)
Fitofisionomia: Floresta Ombrófila Densa
Habitats: 1 Forest
Clone: no
Rebrotar: no
Detalhes: Árvores até 7 m de altura, ocorrendo nos domínios da Mata Atlântica (Coelho 2014).
Referências:
  1. Coelho, R.L.G. Allophylus in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.Disponível em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB111588>. Acesso em: 11 Dez. 2018

Ameaças (2):

Estresse Ameaça Declínio Tempo Incidência Severidade
1.1 Ecosystem conversion 3.2 Mining & quarrying habitat,mature individuals past regional high
Desde a fundação da cidade do Rio de Janeiro até o século XIX, o uso de rochas como principal matéria prima de habitações e demais edifícios, era uma característica peculiar à cidade (Almeida e Porto Junior, 2012). Existem registros fotográficos e são historicamente conhecidas as pedreiras aos pés do Morro da Cintra, nas proximidades da Pedreira da Candelária, sendo a frente de extração exposta na Rua Marquesa de Santos de fácil acesso (Almeida e Porto Junior, 2012). As atividades das pedreiras resultaram em danos ambientais como a retirada da vegetação local, o uso de explosivos e a geração de poeira, causando distúrbios para a população local (Almeida e Porto Junior, 2012). Nos relatos históricos de viajantes, há diversas menções sobre a degradação visual e ao uso de explosivos (Almeida e Porto Junior, 2012).
Referências:
  1. Almeida, S., Porto Junior, R., 2012. Cantarias e pedreiras históricas do Rio de Janeiro: instrumentos potenciais de divulgação das Ciências Geológicas: Historic quarries in Rio de Janeiro as a stimulus to the study of Geological Sciencies. Terrae Didat. 8, 3–23.
Estresse Ameaça Declínio Tempo Incidência Severidade
1.1 Ecosystem conversion 1.1 Housing & urban areas habitat,mature individuals past,present,future national very high
A expansão da área urbana formal e informal da cidade do Rio de Janeiro sobre o maciço da Tijuca constitui o principal e mais antigo vetor de transformação da estrutura da paisagem. A ocupação espontânea do tipo favela ganha destaque pela característica peculiar de instalar-se, geralmente, em lugares menos privilegiados em relação à probabilidade de problemas erosivos, como áreas de grande declividade no sopé de afloramentos rochosos (Fernandes et al., 1999). São Paulo, maior cidade do Brasil desde a década de 60, é hoje o mais poderoso pólo de atividades terciárias do país e sua população se aproxima da cifra dos 11 milhões de habitantes, distribuídos pelos 1.509 km2 de seu município, que se divide em 31 subprefeituras e estas, em 96 distritos. São Paulo também é o centro da região metropolitana de mesmo nome, que, com seus 19 milhões de habitantes, ocupa a 4ª posição no ranking das maiores aglomerações urbanas do mundo. São 39 municípios, incluindo o da capital, 8.051km2 e uma mancha urbana contínua que, no sentido leste-oeste, apresenta cerca de 100 km de extensão (Prefeitura de São Paulo, 2018).
Referências:
  1. Fernandes, M. do C., Lagüéns, J.V.M., Netto, A.L.C., 1999. O Processo de Ocupação por Favelas e sua Relação com os Eventos de Deslizamentos no Maciço da Tijuca/RJ. Anuário do Inst. Geociências - UFRJ 22, 45–59.
  2. Prefeitura de São Paulo, 2018. Histórico demografico. http://smul.prefeitura.sp.gov.br/historico_demografico/introducao.php. (Acesso em: 9 de Julho 2018).

Ações de conservação (1):

Ação Situação
1 Land/water protection needed
Não há indicação de ocorrência para unidades de conservação (vide resumo da distribuição).

Ações de conservação (1):

Uso Proveniência Recurso
Não existem dados sobre usos efetivos ou potenciais.